
Essenciais para a vida e para o bom desenvolvimento do sistema imunológico, as vacinas estão presentes desde o nascimento até a vida adulta. No brasil , o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde promove campanhas gratuitas que devem ser seguidas pela população de diversas faixas etárias.
Mesmo com a ampla divulgação, muitas incertezas e mitos surgem sobre o assunto. A pediatra da b2 Saúde e Carelink, Ana Maria Meireles Santana, soluciona algumas dessas dúvidas e ressalta a importância de seguir à risca o calendário de vacinação contra diversas doenças.
O calendário contempla os prematuros, crianças de 0 a 10 anos, adolescentes de 11 a 19 anos, homens e mulheres de 20 a 59 anos, além dos idosos (pessoas acima de 60 anos). BCG, Hepatite A e B, Pneumocócia, Meningocócica C e HPV são algumas das mais conhecidas e disponibilizadas gratuitamente nas campanhas.Ainda segundo a especialista, a vacina contra o HPV foi criada na Austrália e já é utilizada como estratégia de saúde pública por mais de 50 países.
Com administração injetável ou via oral, cada vacina tem a sua indicação e modeo de ação. Atualmente, as vacinas orais são a Pólio e a Rotavírus.
Todas as outras são aplicadas de forma injetável. “ A única diferença entre as aplicações é o modo de absorção pelo orgasmo”.
Segundo a especialista, as reações adversas podem ser divididas em dois grupos: as locais e as sistêmicas.
“Quando falamos em vacinação muitas incertezas surgem. As pessoas não são imunizadas, pois ficam preocupadas com os possíveis efeitos colaterais, porém não devemos esquecer que esses efeitos ocasionados pela vacinas não são mais importantes do que as doenças que elas previnem”, ressalta a especialista.
As reações adversas locais como, por exemplo, dor, edema e vermelhidão na área de aplicação da injeção podem ocorrer em até 50% das doses administradas. “Após algumas horas da administração, são habitualmente autolimitadas” , diz a médica.
Nas reações sistêmicas pode ocorrer febre, mal estar, fadiga, irritabilidade, alterações do sono, dores de cabeça, dores musculares e falta de apetite. ” Essas reações também são comuns e inespecíficas, geralmente são de melhora rápida”.
Carteirinha de vacinação
Em casos de perda da carteirinha, é necessário ir até a Unidade Básica de Saúde mais próxima da residência e conversar com o médico sobre o ocorrido. Somente o especialista poderá avaliar a situação e encaminhar para a reaplicação das vacinas necessárias.