
A taxa de suicídio por 100 mil habitantes foi de 4,33, em 2005, para 5,72, em 2015 (última contagem disponível), na Baixada Santista, segundo dados da Fundação Seade. Nesses 10 anos, o número de mortes subiu de 68 para 100. O índice é maior do que o verificado no Estado de São Paulo, que subiu de 4,12 (1.615) para 5,56 (2.393) na década.
SETEMBRO AMARELO, MÊS DE VALORIZAÇÃO DA VIDA
A quantidade de pessoa que tiram a própria vida, vem crescendo ao longo dos anos em todo o Brasil.
Para especialistas, nove em cada dez casos poderiam ser evitados com encaminhamento correto ao tratamento. Os idosos ainda estão em maior número entre os que tiram a própria vida no país. Mais a proporção de jovens vem crescendo aceleradamente.
Justamente em 2014 com o objetivo de reverter o aumento crescente da morte no país, surgiu a campanha SETEMBRO AMARELO, mês dedicado à prevenção ao suicídio. Iniciada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), com o apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM), e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a campanha aborda a tentativa e a concretização do ato de se matar com um problema de saúde pública.
Sinais de alerta
- Alteração inexplicada do comportamento;
- Isolamento;
- Tristeza persistente;
- Alterações do sono e apetite;
- Queda no rendimento escolar;
- Mensagens com conteúdo suicida em mídias sociais. É preciso manter a atenção no que crianças e jovens fazem na internet;
- Pais e responsáveis precisam ficar atentos, respeitando a privacidade sem negligenciar os riscos;
- Os recentes acontecimentos trazem à tona uma realidade comum: o assédio virtual ou cyberbullying.
Mais informações podem ser encontradas no site do Setembro Amarelo (http://www.setembroamarelo.org.br) e os locais de atendimento na rede pública estão disponíveis na página da Secretária Estadual de Saúde (www.saude.sc.gov.br).